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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

IRON MAIDEN

O Iron Maiden é uma banda inglesa de heavy metal, formada em 1975 pelo baixista Steve Harris, ex-integrante das bandas Gypsy's Kiss e Smiler. Originária de Londres, foi uma das principais bandas do movimento musical que ficou conhecido como NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal). O nome "Iron Maiden" foi inspirado em um instrumento de tortura medieval[1] que aparece no filme O Homem da Máscara de Ferro. Esse também era o apelido da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher, que aparece nas capas dos compactos "Women in Uniform" e "Sanctuary".

Com mais de três décadas de existência, catorze álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, catorze vídeos e diversos compactos, o Iron Maiden é uma das mais importantes e bem sucedidas bandas de toda a história do heavy metal, tendo vendido mais de 100 milhões de álbuns registrados em todo o mundo. Seu trabalho influenciou diversas bandas de rock e metal. Eles são citados como influência por bandas como Hazy Hamlet, Slayer, Metallica, Slipknot, Anthrax, Angra, Helloween, Death, Megadeth, Dream Theater e Umphrey's McGee, entre muitos outros.

Em março de 2001, a banda recebeu o prêmio Ivor Novello Award em reconhecimento às realizações em um parâmetro internacional como uma das mais bem-sucedidas parcerias de composição da Inglaterra. Durante a turnê americana de 2005, foi adicionada à Calçada da Fama de Hollywood.[2] A banda também está presente nas principais listas de maiores bandas de rock de todos os tempos.[3]

O Maiden já encabeçou diversos grandes eventos, entre eles Rock in Rio, Monsters of Rock em Donington, Ozzfest ao lado do Black Sabbath, Wacken Open Air, Gods of Metal, Lollapalooza, Download Festival e os Festivais de Reading e Leeds.[4]

A banda têm diversas canções baseadas em lendas, livros, histórias e filmes, entre as quais The Wicker Man, The Prisoner, Stranger in a Strange Land - que é um romance de ficção científica de 1961, escrito por Robert A. Heinlein, Murders In The Rue Morgue, Flight of Icarus, Where Eagles Dare, Rime of the Ancient Mariner - baseada no poema de Samuel Coleridge -, To Tame a Land - da série de ficção científica Duna, de Frank Herbert - e The Trooper - canção baseada no romance The Charge of The Light Brigade. Outros temas bastante recorrentes nas músicas da banda são ocultismo, assassinato e o escuro, por exemplo, nas músicas Murders in the Rue Morgue e Innocent Exile e nas capas dos álbuns Sanctuary, Women in Uniform, Iron Maiden e Bring Your Daughter To The Slaughter.


SCORPIONS

Scorpions é uma banda de hard rock originária de Hannover, Alemanha. Já venderam mais de 75 milhões de álbuns. Ao contrário do usado algumas vezes, o nome da banda é apenas "Scorpions", e não "The Scorpions". 
História

Formação e início de carreira


Na Alemanha Ocidental, em 1965, os irmãos e guitarristas Michael Schenker e Rudolf Schenker decidem montar uma banda com os amigos Klaus Meine (como vocalista), Lothar Heimberg (no baixo) e Wolfgang Dziony (na bateria). Considera-se que, neste momento, surgia o hard rock e a primeira banda desse novo estilo musical, os Scorpions. Após gravarem uma fita demo, conseguem lançar o primeiro álbum, Lonesome Crow, em 1972. Apesar da boa repercussão da estréia, Lothar Heimberg e Wolfang Dziony resolvem deixar o grupo e pouco tempo depois, Michael Schenker torna-se guitarrista da banda londrina UFO.


Sozinhos, Rudolf e Klaus dão continuidade ao trabalho e rapidamente entram em contato com o guitarrista Ulrich Roth (mais conhecido como Uli Jon Roth), que por sua vez convida o baixista Francis Buchholz e o baterista Jürgen Rosenthal para completar o grupo.


Fazem algumas apresentações e assinam com a RCA, que lança o segundo disco Fly to the Rainbow, em 1974. No ano seguinte, Rudy Lenners assume a bateria e o álbum In Trance faz sucesso em toda a Europa, dando início a uma turnê que consagrou o Scorpions como uma das melhores bandas de hard rock ao vivo.
A popularidade

Em 1976, gravaram Virgin Killer que é um álbum clássico em sua carreira. Lenners descobre que tem um problema no coração e sai da banda para se tratar e em seu lugar entra Herman Rarebell que foi indicado por Michael Schenker. Em 1977 vão para o estúdio novamente e lançam o belíssimo álbum Taken By Force e em 1978 embarcam pela primeira vez para o Japão onde fizeram três grandes shows. Essa passagem pelo oriente ficou registrada no clássico álbum duplo ao vivo Tokyo Tapes que foi lançado no mesmo ano.

Formados em 1965, os Scorpions passaram os primeiros 18 anos da sua carreira sem conseguirem muito sucesso nos EUA, embora já fossem bastante populares na Europa e no Japão. Foi em 1980, quando lançaram o álbum Animal Magnetism, que conquistaram de vez os fãs americanos. Chegaram a ficar entre os 10 melhores do mundo com seu décimo álbum, Love at First Sting e a balada Still Loving You. No início da década de 1990, tiveram êxito com o álbum Crazy World e a música "Wind of Change", inspirado nas mudanças político-sociais ocorridas no Leste Europeu e também no fim da Guerra Fria.


Foi o primeiro grupo ocidental a tocar na Rússia após a extinção da União Soviética e, em 21 de julho de 1990 foram convidados a participar no espetáculo de Roger Waters, The Wall in Berlin, juntamente com outros convidados como Van Morrison e Bryan Adams. 

Sucesso comercial

De volta à Alemanha Ocidental, mais uma baixa no Scorpions, Uli Jon Roth anuncia a sua saída para montar um novo projeto batizado de Electric Sun, entrando em seu lugar Matthias Jabs. O grupo grava uma seqüência de discos que mantiveram seu nome entre os maiores da época: Lovedrive (1979), Animal Magnetism (1980) e Blackout (1982).


Em maio de 1983 a banda foi convidada para atuar no US Festival em California juntamente com os Quiet Riot, Judas Priest, Van Halen, Triumph e Ozzy Osbourne.


Porém, seria o próximo trabalho Love at First Sting, de 1984, que conquistaria uma quantia considerável de fãs com os hits Rock You Like a Hurricane, Big City Nights e a balada Still Loving You. O disco ao vivo World Wide Live sai no ano seguinte e o grupo fica quatro anos sem lançar material inédito.


Em janeiro de 1985 os Scorpions se apresentaram na primeira edição do festival Rock in Rio, ao lado de outras bandas como AC/DC, Iron Maiden, Queen, Whitesnake, Yes e Ozzy Osbourne.


Somente em 1988, O álbum Savage Amusement chegou às lojas e também foi muito bem recebido. A coletânea Best of Rockers 'n' Ballads foi lançada em 1989 e em 1990 foi a vez do álbum mais bem sucedido da carreira dos Scorpions ser lançado. Crazy World, trazia a música "Wind of Change", que se tornou o maior sucesso da banda. Além de "Wind of Change", Crazy World trazia "Tease me, Please me", "Don't Believe Her", "Send Me An Angel" e "Hit Between the Eyes" que virou tema do filme "Freejack" estrelado pelo cantor Mick Jagger. 
Dias atuais (1992-presente)

Em 1992, sofrem uma baixa inesperada: Francis Buchholz resolve sair da banda e é substituído por Ralph Rieckermann, músico de conservatório e que também fazia trilhas sonoras de filmes. Em 1993 lançam o álbum Face the Heat, que trazia a canção "Under the Same Sun" como o seu principal sucesso. O terceiro álbum ao vivo da carreira, Live Bites, sai em 1995 e Pure Instinct é lançado em 1996, tendo Curt Cress como baterista. Herman Rarebell decide deixar a banda e abrir uma gravadora em Monte Carlo, chamada Monaco Records, com apoio do príncipe Albert de Mônaco. James Kottak torna-se o novo baterista dos Scorpions.

Gravam um álbum experimental chamado Eye to Eye em 1999 e resolvem explorar outros caminhos. O próximo passo dos Scorpions foi bem aceito pelos fãs e pela crítica por se tratar de algo totalmente inédito: a gravação de um álbum com a Orquestra Filarmônica de Berlim, a mais importante do mundo. Intitulado de Moment of Glory e lançado em 2000, esse álbum traz faixas como "Still Loving You", "Hurricane 2000" (uma nova versão de Rock You Like a Hurricane), entre outras, com novos arranjos orquestrados e que renderam o DVD Moment of Glory, gravado ao vivo em Hannover, na Alemanha. A criação dos arranjos e a regência da orquestra ficou a cargo do austríaco Christian Kolonovitz, que fez um excelente trabalho.


Em 2001, Christian Kolonovitz repete a dose e rearranja outras canções para o projeto intitulado Acoustica. As apresentações acústicas, registradas no Convento do Beato, em Portugal, fizeram tanto sucesso quanto o trabalho anterior com a orquestra. Tiveram ainda o reforço de alguns músicos contratados, como o percussionista chileno Mario Argandona, para que as versões mais intimistas, executadas apenas com violão, soassem melhor. Entre os músicos de apoio, ainda havia a violoncelista romena Ariana Arcu; Johan Daansen, no terceiro violão; Hille Bemelmans, Liv Van Aelst e Kristel Van Craen, nos vocais de apoio; além do próprio Christian Kolonovitz, no piano e órgão Hammond.


Em 2004, lançam o álbum Unbreakable, que era aguardado com grande expectativa pelos fãs, pois havia cinco anos desde Eye to Eye que um álbum contendo canções inéditas não era lançado. O trabalho foi bem recebido pelos fãs. Com o álbum Unbreakable também foi apresentado o novo baixista da banda: o polonês Paweł Mąciwoda, que substituiu Ralph Rieckermann, que deixou a banda pouco antes das gravações de Unbreakable e deu sequência ao seu trabalho de trilhas sonoras de filmes. A banda incluiu o Brasil na turnê Unbreakable e fizeram três shows no país em 2005. Os músicos apresentaram sucessos como "Wind of Change", "Rock You Like a Hurricane" e "New Generation", sendo esta última sua música de trabalho na turnê. O álbum mais recente Humanity: Hour I foi lançado na segunda quinzena de maio de 2007.

 

sábado, 1 de janeiro de 2011

ARMY OF ANYONE

De certa forma, o Army Of Anyone é o resultado do desmembramento do Stone Temple Pilots. Pelo menos parte do resultado, já que, desse divórcio, também se formou o Velvet Revolver, quando Scott Weiland se uniu a ex-integrantes do Guns n’ Roses. Se o Velvet Revolver levou a ‘alma’ do STP , o Army Of Anyone ficou com o corpo.

Tudo começou quando Richard Patrick chamou os irmãos Dean DeLeo (guitarra) e Robert DeLeo (baixo) para gravar a canção “A Better Place”, para o Filter. A parceria foi tão bem sucedida que o trio resolveu formar uma banda. Além dos irmãos DeLeo e do vocalista Richard Patrick, Ray Luzier (ex-David Lee Roth Band, bateria) completa o time.


O Army Of Anyone faz um rock moderno que não é o que se pode chamar de básico. Faz pensar - como era esperado - em Stone Temple Pilots. Direto e com aquela típica aura pós-grunge, o álbum de estréia, auto-intitulado, traz 11 canções bem feitas, bem produzidas - por Bob Ezrin - e há um “quê” comercial que atravessa todo o álbum.
Dosando distorções e berros e mesclando-os com belos riffs e harmonias, o quarteto faz da audição de “Army Of Anyone” mais do que apenas agradável. São músicas que, sim, podem ser encaixadas na programação normal de uma FM mas, ao mesmo tempo, não parecem simplesmente embaladas para consumo rápido.

Há momentos mais pesados e agressivos, como na faixa que abre o álbum, “It Doesn’t Seem to Matter”, e ainda na cativante “Father Figure”, mas também há espaço para baladas como “Stop Look and Listen”. A já citada “A Better Place” - responsável pelo nascimento da banda - e “Disappear” também são canções que podem ser destacadas embora todo o repertório seja marcante e digno de nota.



CD QUE TENHO A VENDA:
 Army of AnyoneArmy of Anyone 
A Better Place | Ain't Enough | Disappear | Father Figure | Generation | Goodbye | It Doesn't Seem To Matter | Leave It | Non Stop | Stop Look and Listen | This Wasn't Supposed To Happen |